O Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES) decidiu fazer uma auditoria especial em contratos assinados pela Prefeitura de Fundão desde janeiro de 2009. A sugestão, do conselheiro Sérgio Aboudib, foi recebida pelo presidente do órgão, Umberto Messias, que destacou que o escândalo causado pela "Operação Tsunami", no último dia 27 de maio, foi o motivo para que o Tribunal optasse por analisar as contas daquele município.
Seis secretários de Fundão foram presos na operação do Ministério Público Estadual (MPES), que aponta a existência de uma organização criminosa, que se debruçaria, de acordo com as investigações, sobre fraudes em licitações e desvios de verbas. O presidente do TCES prometeu rigor na auditoria.
"Não há um prazo estimulado, mas vamos começar este trabalho o mais rápido possível. Assim que forem identificados os principais pontos de dúvidas do MPES, através dos processos. Também poderemos descobrir mais alguma coisa que possa ser irregular", frisou.
Segundo Messias, um grupo de auditores deverá ir até Fundão nos próximos dias, a partir de esclarecimentos que já foram pedidos ao MPES. A ideia é fazer uma auditoria mais focada nos pontos de dúvida, como explicou o controlador-geral técnico do TCES, José Antônio Vieira.
"Numa auditoria especial, como é o caso, eu estimo o tempo de análise e permanência dos técnicos no local a partir dos fatos apontados. Vamos levantar os fatos e estimar quanto tempo será necessário. Ainda não temos essa noção, porque é preciso ver o que foi apontado pelo Ministério Público, o que já foi dito pela imprensa e quais são as denúncias", ressaltou Vieira.
Auditoria foi feita há um mês
Em abril passado, o Tribunal de Contas encerrou uma auditoria regular em contratos da Prefeitura de Fundão celebrados entre os anos de 2007 e 2009. Novamente, a análise das contas partiu de uma denúncia do Ministério Público, que apontou indícios de uso indiscriminado de telefones celulares, abastecimento de carros particulares com uso de cota municipal, prática de nepotismo e fraudes em licitações.
O relatório dessa visita ainda não foi concluído e a equipe técnica também não pode afirmar, por enquanto, se as novas denúncias se referem aos mesmos documentos já auditados. Caso algum processo seja identificado como irregular, a punição pode variar de multa - para os casos mais simples - a ressarcimento dos danos ao erário, com valores atualizados e retroativos à época da fraude.
MEU NOME É PAULO,MORADOR DE FUNDÃO.PARA MIM TODOS OS VEREADORES DEVIRIAM BATER CARTÃO DE PONTO,ELES NÃO CRIAM PROJETOS PARA MELHORAR NOSSA CIDADE,SÓ PENSO NO FINAL DE MÊS PARA RECEBEREM SEU DINHEIRO.DEVERIAM COLOCAR PESSOAS QUE REALMENTE QUER TRABALHAR PARA MELHORIA DA NOSSA CIDADE,PESSOAS QUE TENHA RECURSOS COM GOVERNO FEDERAL,E BARSILIA
ResponderExcluir