quinta-feira, 26 de maio de 2011

ES: Cooperativas de seguro são investigadas por não ressarcirem clientes

A polícia e o Mininistério Público estão investigando onze associações cooperativas do Estado suspeitas de vender seguros em forma de rateio e não realizar os serviços quando acionadas por clientes. 

O bancário Márcio Quintaes se diz vítima do serviço não prestado. Um taxista bateu no carro dele no início do mês e o veículo continua amassado embora o taxista tenha garantido que a seguradora, que é uma cooperativa, cobriria o sinistro.

"Uma mulher da seguradora entrou em contato comigo, disse que tudo seria resolvido e que não era para eu me preocupar. Depois, ela falou que seria feito primeiro o orçamento do carro do rapaz e não aconteceu nada", contou Quintaes.

O presidente do Sindicato dos Corretores, José Rômulo da Silva, faz um alerta. "Vamos dizer que aconteça uma batida entre quatro ou cinco veículos e que o prejuízo seja muito grande. Nesse caso é um rateio. Agora, você faz um seguro para repor o seu bem ou para ficar esperando um ano para que o seu valor seja restituído? Então, na realidade, aquilo que pode parecer barato hoje, pode ficar muito caro amanhã", concluiu.

O delegado Everton Fernandes ressalta os riscos que os clientes correm. "A pessoa que contrata o serviço de seguro quer uma garantia de que se seu carro for roubado, incendiado ou sofrer alguma colisão, ela vai ser ressarcida imediatamente, em um curto prazo. A seguradora tem que ter essa garantia. Numa associação dessas, a pessoa não tem essa garantia", explicou. 

(Com informações do jornal Folha Vitória)

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