Uma máquina da prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, foi flagrada sendo usado em uma propriedade particular no município. O dono do terreno disse que tudo não passava de um favor, mas o secretário de interior Braz Zagotto preferiu usar o termo "parceria". O Ministério Público iniciou uma investigação.
O serviço era de terraplanagem em uma empresa de mármore e granito. "Eu fui à secretaria e pedi ao Braz que me liberasse a máquina", explicou o dono da propriedade, porém o secretário explicou que a prefeitura do município tem uma parceria com a empresa. "Eu acho que todas as empresas que ajudam a prefeitura merecem ajuda também, mas isso é uma parceria e não troca de favores. Na época de chuva, por exemplo, essa empresa cede cascalho para ser colocado nas estradas", afirmou Braz Zagotto.
A promotoria pública explicou que este tipo de ação constitui improbidade administrativa e que a pena vai desde uma multa até a suspensão dos poderes políticos. Apesar disso, o secretário disse não haver problemas nessa parceria informal e sem contrato. "Esse tipo de acordo sempre existiu e não é por causa disso que vai deixar de existir", frisou.
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