sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ES: Irmãos detidos com arma que pode ter sido usada no assassinato de feirante em Maruípe, Vitória


Reprodução TV Vitória

Dois irmãos foram detidos na manhã desta sexta-feira (16), no bairro Porto de Santana, em Cariacica, e uma arma que pode ter sido utilizada em um homicídio foi encontrada na casa dos suspeitos, que têm 16 e 18 anos.

O adolescente de 16 anos foi apreendido logo cedo junto com o irmão mais velho, Willian Santos, que já tem passagem pela polícia, e é apontado como um dos traficantes do bairro. Com ele, os policiais encontraram uma espingarda de uso restrito municiada e 25 balas intactas.

A operação contou com a participação do Serviço Reservado da Polícia Militar, além da Rotam e do GAO. Os policiais cumpriram dez mandados de busca e apreensão no bairro Porto de Santana.

Na porta da delegacia, o pai dos jovens detidos acusou os policiais militares de agressão. "Ele bateu no meu filho de menor e bateu no outro. Quebrou a cara do meu filho. É o seguinte: não pode bater em menor. Eles têm que saber agir. O policial contou a versão dele e eu sei que vai ser a versão dele contra a minha. Eu vou levá-los para fazer exames. Eles invadiram a casa da minha ex-mulher, quebraram o guarda-roupas e fizeram a minha filha de oito anos levantar as roupas para ver se tinha droga", afirmou o eletricista Ivanildo Coelho.
 
A arma apreendida na casa dos jovens será levada pra fazer exame balístico porque a polícia acredita que ela foi usada no assassinato do feirante  Adilson Alves da Costa, de 44 anos, no mês passado. O crime, que foi cometido no bairro Maruípe, aconteceu na frente do filho do trabalhador. Segundo testemunhas,  o executor chegou à barraca do feirante se passando por um cliente. "Aparentemente foi uma briga por ponto de feira. É um crime que chama muita atenção", comentou o soldado Lucas.

A assessoria da Polícia Militar afirma que toda pessoa que se sentir prejudicada em seus direitos durante uma abordagem feita pela PM deve fazer uma representação na corregedoria. Após registrar a queixa, é instaurada uma sindicância para esclarecer todas as circunstâncias que envolvem o fato. O prazo é de 15 dias, podendo ser prorrogado por mais 15. Somente no final dos trabalhos será possível avaliar se as ações desempenhadas pelos militares configuram agressões ou indício de crime para então, tomar as medidas administrativas cabíveis. A Corregedoria da PM fica na Avenida Maruípe, em Vitória.

Um comentário:

  1. estou aguardando o resultado da investigacao desta arma ja se passou dois meses e esse assassino continua solto

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