O homem teve o olho esquerdo e a orelha, também do lado esquerdo, arrancados. Peritos contaram seis tiros. O corpo foi localizado por moradores. Dezenas de curiosos se aglomeraram no local. No entanto, todos disseram não conhecer a vítima.
O homem tinha cerca de 1,70 m, era branco, vestia camisa azul e bermuda branca, com detalhes em vermelho e preto. Ele estava com o braço direito enfaixado e tinha uma tatuagem no braço esquerdo. No bolso da bermuda, havia um isqueiro e dois cartões (um era de uma agência bancária e o outro, era cartão-alimentação da Prefeitura da Serra).
"Ele foi torturado mesmo. Foi malvadeza. Acredito que tenham arrancado a orelha e o olho com ele ainda vivo, pelas circunstâncias que encontramos. Depois, mataram e trouxeram o corpo para cá. Aqui foi só para 'desova' mesmo", afirmou um investigador da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que esteve no local.
O corpo já estava rígido, mas não estava em decomposição. Foi abandonado no mesmo lugar onde, antes, lixo tinha sido queimado. Por isso, o cadáver estava sujo de fuligem. (Ana Paula Mill)

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