Reprodução TV Vitória
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Para Deolindo Gomes da Silva, a justiça pela morte da mulher tem um preço. "Eu dou R$ 10 mil para quem realmente informar onde se encontra esse cara que deu um tiro na minha mulher. Eles estavam em três", afirmou o viúvo.
Albina foi atingida por um tiro a 5 mm do coração durante um assalto no bar da família. Entre namoro e casamento, foram 40 anos de união, que renderam ao casal cinco filhos e seis netos. Uma família que se desestruturou com a perda de Albina.
"Ela não merecia morrer do jeito que morreu. Uma morte canalha, uma morte dolorida. Ela ficou 27 dias no hospital penando e agonizando. Eu sinto a falta da minha mulher. Eu vivia com ela há 40 anos. Quarenta anos não são 40 dias", comentou Deolindo.
O silêncio da comunidade em torno de um dos 1.230 homicídios registrados no Espírito Santo entre 1º de janeiro e 14 de setembro, dificulta o trabalho da polícia e aumenta a angústia do viúvo. "Virou a pior tragédia que aconteceu na minha casa. Isso foi demais. Foi uma coisa além do normal que não pode acontecer na vida do ser humano", desabafou o comerciante.
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