Foto: Reprodução TV Vitória |
Segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), Adroaldo Lopes, afirmou que Luciano foi indiciado e já está preso. "Ela morreu por volta de umas 11 horas. Ele continua preso, agora confessou que o crime foi cometido por ciúmes. Foi homicídio qualificado por motivo fútil. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Vila Velha", disse.
Na delegacia, o acusado chorou e negou que atirou com intenção de matar a esposa. "Foi um acidente com certeza. Eu fui tirar as balas da arma, mas puxei o cano e a arma disparou para o lado dela", alegou Luciano Dias de Oliveira.
O policial que efetuou a prisão do segurança não acreditou no choro do acusado. "Esse arrependimento não convenceu ninguém porque ele começou a chorar agora quando a reportagem chegou. Ele não tinha chorado, nem se lamentado. Se dizia arrependido, mas não demonstrava nenhum afeto tão intenso pela mulher", disse o soldado Ronaldo Fritz.
Eram 4h da madrugada quando o segurança chegou em casa do trabalho. Luciano colocou a comida no prato, mas não jantou. A esposa dele dormia na cama do casal com o filho de apenas dois anos de idade. Ela foi atingida com um único tiro no meio da testa. "O menino estava cheio de sangue, tivemos que dar banho e trocar a roupa dele", disse a vizinha do casal, Marli Oliveira.
Segundo uma amiga de Alexandra, a criança relatou o que havia presenciado. "Papai matou mamãe. Mamãe está morta", afirmou Maria D’ajuda Alves. As duas enteadas do segurança dormiam quando escutaram o barulho e acordaram. "Elas ficaram muito assustadas e foram até a janela do quarto da mãe delas. Elas viram a mãe deitada e uma delas falou 'mãe eu te amo, não morre não", contou uma sobrinha da vítima que não quis ser identificada.
Segundo uma amiga de Alexandra, a criança relatou o que havia presenciado. "Papai matou mamãe. Mamãe está morta", afirmou Maria D’ajuda Alves. As duas enteadas do segurança dormiam quando escutaram o barulho e acordaram. "Elas ficaram muito assustadas e foram até a janela do quarto da mãe delas. Elas viram a mãe deitada e uma delas falou 'mãe eu te amo, não morre não", contou uma sobrinha da vítima que não quis ser identificada.
De acordo com a amiga de Alexandra, o acusado saiu e disse que ia chamar a polícia para ele mesmo. Luciano disse que tentou atirar na própria cabeça depois de balear a esposa. "Tentei ainda me matar, mas a outra munição falhou", falou.
Luciano e Alexandra estavam casados há quatro anos. A amiga da vítima disse que, na semana passada, Luciano efetuou disparos dentro de casa. A marca do tiro ficou na parede do quarto. Segundo a mulher, as ameaças eram constantes. "Semana passada ele deu um tiro que pegou na parede, não pegou nela. Ele pediu desculpas à ela", afirmou. De acordo com a sobrinha da vítima, o casal brigava constantemente. "Eles tinham sempre uma discussão, um bate boca, mas eu não sei se tinha violência. As meninas falaram que tinha violência, que ele chegava a bater na Alexandra", afirmou a jovem.
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