segunda-feira, 30 de maio de 2011

Doutores da rua. As histórias de ex-moradores de rua que viraram agentes de saúde e hoje cuidam da "população invisível"

De branco, mas sem jaleco: agentes de rua conversam a
caminho do trabalho. Foto: Livia Machado, iG São Paulo
O mendigo que bate na janela do carro e pede esmola pode sofrer da mesma pressão alta do motorista que fecha o vidro e torce para o semáforo abrir rápido.

A hipertensão que prejudica ambos, no entanto, tem formas diferentes de ser vista. No morador de rua, ela é invisível, apesar de ser duas vezes mais incidente do que na população geral.

Para cuidar destes “pacientes fantasmas”, Marivaldo, José Hilmar, José Carlos e Manoel aceitaram dedicar oito horas de seus dias, seis vezes por semana. Eles também já dormiram ao relento, passaram frio e sabem que tudo fica em segundo plano quando não se tem casa para morar. A experiência em viver nas ruas os convenceu de que prevenir doença é sim um instrumento de reinserção social.

Leia mais em As doenças a céu aberto. No último ano foram consultados 1907 moradores de rua. Saiba quais são as doenças mais incidentes. Valor em %.

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