Foto: Reprodução TV Vitória |
"Tem muitos policiais, inclusive delegados, que respondem a vários procedimentos na Corregedoria e também podem ser presos", esclareceu.
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O trabalho da Corregedoria acabou na prisão dos delegados Márcio Braga e Luiz Neves no dia 13 de maio. Eles são acusados de extorsão, tortura e abuso de poder. No último dia 9, a delegada Tânia Brandão também foi presa acusada de envolvimento com o tráfico de drogas. Na última quarta-feira (15), foi a vez do delegado Carlos César Silva, plantonista do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Cariacica, ser preso. Ele é acusado de tráfico de drogas, associação para o tráfico, formação de quadrilha e posse ilegal de armas.
"Como função da Corregedoria, nós entendemos isso como uma coisa normal. O importante não é ter policial preso porque a nossa vontade era não prender policiais. O ideal seria que eles não praticassem nenhum crime para não precisarem ser punidos. Mas o que importa é que a Corregedoria cumpra o seu papel e ela tem cumprido", completou.
A Polícia Civil capixaba reúne cerca de dois mil integrantes. Atualmente, 550 investigações estão em andamento, além de 66 processos administrativos e 84 policiais envolvidos. Do total de processos, 63 são considerados de infrações graves.
Os capixabas podem denunciar supostos crimes cometidos por policiais através do telefone 181 ou comparecer na corregedoria. Segundo o corregedor, as recentes prisões fizeram com que aumentasse o número de casos denunciados. "Tem aumentado e nós vamos trabalhar para dar toda a atenção para a comunidade capixaba", finalizou.
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