Os promotores ressaltaram na denúncia que os "abusos cometidos, por vezes, não foram assimilados de pronto pelas vítimas, pois estas eram induzidas por Aldo Bertoni a acreditar que havia algum motivo sagrado em suas atitudes, quando, na verdade, ele utilizava-se de sua falsa imagem de santo para se satisfazer sexualmente".
Ao todo, os promotores ouviram mais de 15 vítimas, sendo que uma delas era menor de idade quando foi abusada. Após a veiculação do caso pela imprensa, novas vítimas procuraram o Ministério Público para denunciar situações semelhantes envolvendo o acusado.
Em seu site na internet, a Igreja Apostólica afirma que as denúncias veiculas na impresa são "mentiras e leviandades de um grupo de ex-católicos macomunados, com o propósito de destruir a igreja". Segundo a igreja Apostólica, "essas pessoas iniciaram uma campanha difamatória há cinco anos contra a igreja e contra a pessoa do primaz". De acordo com o comunicado da igreja, "inúmeras mentiras foram colocadas na internet, em blogs, listas de discussões, nas quais a maioria das pessoas usa nomes fictícios, escondendo a sua verdadeira identidade".
Em seu site, a Igreja Apostólica se diz vítima de inúmeras denúncias anônimas feitas ao Ministério Público, Prefeitura, Polícia Civil, sendo que algumas delas acabaram gerando inquéritos policiais.
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