terça-feira, 27 de setembro de 2011

ES: POLÍCIA CIVIL: Justiça concede liminar e põe fim à greve da Polícia Civil, no ES. Tribunal de Justiça julgou a paralisação dos policiais civis como ilegal. A principal reivindicação dos oficiais é a aposentadoria integral.

Juirana Nobres Do G1 ES, com informações da TV Gazeta

O Tribunal de Justiça julgou ilegal a paralisação das atividades dos policiais civis do Espírito Santo. De acordo com o chefe da Polícia Civil Joel Lyrio, por esta razão uma liminar foi expedida obrigando o retorno das atividades, que aconteceu na madrugada desta terça-feira (27). Por outro lado, os oficiais prometem novas paralisações ao longo do dia.

Segundo o chefe de polícia Joel Lyrio, a paralisação foi desnecessária. "Esta manifestação foi precipitada. O governo estava dialogando com os servidores. Este ano tivemos vários avanços para a categoria dos policiais civis. Conseguimos valorização profissional, foi instituída a função gratificada para delegados de polícia, peritos, escrivães e investigadores. Além de outros benefícios", detalhou Lyrio.
Bombeiro trabalha no recolhimento de corpos no lugar de policiais civisl (Foto: Reprodução/TV Gazeta) 
Bombeiro trabalha no recolhimento de corpos no lugar de policiais civis (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Joel Lyrio disse que algumas reivindicações não devem ser atendidas por se tratar de questões jurídicas, que não cabe ao governo do estado. "No caso da aposentadoria especial, precisamos esclarecer que existe uma dificuldade por causa de uma emenda na constitucional, que modificou algumas regras", explicou o chefe de polícia.

Os oficiais reivindicam aposentadoria integral. A paralisação começou na tarde desta segunda-feira (26), às 14h e pretendiam estender a manifestação até às 14h desta terça-feira (27). Os serviços do Departamento Médico Legal (DML) ficaram parados e não houve atendimento. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol), a decisão foi tomada após a realização de assembleia.

De acordo com o presidente da Associação da Polícia Civil José Rodrigues Camargo, o Sindipol não teve outra alternativa devido a liminar judicial. "Não tivemos como prosseguir com o nosso movimento desta segunda-feira (26). Mas as manifestações não vão parar. Vamos fazer paralisações relâmpagos ao longo do dia", avisou Camargo.

Segundo o presidente da associação, uma reunião será feita na tarde desta terça-feira (27), com todas as associações que fazem parte do sindicato, para discutir novos rumos para a paralisação. "Vamos parar novamente sim. O governo não está disposto a nos ouvir. E que venham novas liminares que iremos respeitar cada uma que chegar", disse o presidente.

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