Mais uma vez os Investigadores foram traídos pelo Sindipol, pelo Deputado Gilsinho e pelo Chefe de Polícia. Para que nossa categoria tenha noção do que ocorreu vamos explicar os fatos que antecederam a TRAIÇÃO contra os Investigadores de Polícia.
O ex-governador Paulo Hartung revogou na Lei Complementar nº 04, de 1990, o art 32 que garantia aos Investigadores a gratificação de chefia e na mesma lei concedeu aos delegados o subsídio, ou seja, os delegados negociaram a melhoria salarial deles tirando nossas chefias. Após esta covardia feita com nossa categoria nós, do Sinpol, iniciamos uma batalha para tentar restabelecer nossas gratificações de chefia e após muita luta recebemos do novo governo uma sinalização de retorno das chefias. Na época o secretário de Gestão José Eduardo nos informou que ficaria a cargo da Chefia de Polícia negociar com nossa categoria como seria realizado esse restabelecimento das chefias. Mas essa negociação não aconteceu e o Chefe de Polícia demonstrando incompetência e irresponsabilidade elaborou um projeto sem debater com nossa categoria e induziu o governador a cometer uma grave injustiça com os Investigadores pois foram criadas diversas chefias para abrigar seus amiginhos de cargo - delegados e apenas 44 chefias para os Investigadores.
Após o Chefe de Polícia ter convencido o governador a assinar seu projeto e encaminhá-lo para a Assembléia Legislativa é que tivemos a oportunidade de ver a covardia feita com nossa categoria. Mas, como afirma o ditado “nada está tão ruim que não possa piorar”, fomos informados de que o vice- presidente do Sindipol estava na Assembléia Legislativa tentando modificar o referido projeto e com a ajuda do deputado Gilsinho Lopes fez toda uma articulação política, convencendo o governo a solicitar a retirada do projeto da pauta de votação para tentar atender ao solicitado pelo vice-presidente do Sindipol que entende que a Chefia de Investigação também deve ser ocupada pelos Agentes de Polícia. Como o Sindipol - que deveria representar todas as categorias - se põe no papel de prejudicar uma categoria em favor de outra?
Com brilhante trabalho feito no bastidor pelo deputado Gilsinho, o governo retirou o projeto da pauta informando que o objetivo era readequação da proposta. Assim, o governo voltaria a debater com as categoria um novo projeto. Acreditamos que seria uma oportunidade para corrigir as besteiras apresentadas pelo Chefe de Polícia no projeto que trata das Chefias. Ao tomarmos conhecimento da fala do deputado Gilsinho achávamos que se tratava de uma pessoa que tivesse palavra e que o deputado iria intermediar a negociação das Chefias para todas as categorias que reclamaram do projeto picareta apresentado com exímia competência e covardia pelo Chefe de Polícia.
Enquanto acreditávamos que o erro cometido pelo Chefe de Polícia seria corrigido, o deputado e o diretor do Sindipol já haviam trabalhado no bastidor e induziram o Chefe da Casa Civil e o Governador ao erro mais uma vez. Então, literalmente a emenda ficou pior que o soneto, pois o apoio do deputado Gilsinho e a covardia e omissão do Chefe de Polícia impediram que o Governador compreendesse que as Chefias de Investigação são destinadas ao cargo de Investigadores de Polícia que, conforme determina a legislação, é o cargo que tem a atribuição de investigar. Não ficou explicado, por exemplo, como um Agente de Polícia de nível médio pode comandar um Investigador de nível superior e ainda exercendo a Chefia de um cargo cujas atribuições pertencem a outra categoria.
Estamos buscando uma solução para tentar resolver essa aberração legislativa. Desde já informamos a todos os Investigadores que devemos estar atentos, unidos para que consigamos reverter essa traição.
Aproveitamos para informar à categoria que o nosso Sindicato dos Investigadores ganhou na justiça o direito de defender a categoria e com isso o Sindipol não nos representa mais já que com o desmembramento da base sindical o Investigador a partir de agora não aceitará mais a ingerência de um sindicato que trabalha contra nossa categoria.
Gostaríamos que os briosos representantes do Sindipol explicassem para os Investigadores o motivo da omissão e da traição e ainda que o senhor deputado - que se diz representante das categorias da Polícia Civil – explicasse por que não nos informou que o projeto foi novamente enviado para a Assembléia Legislativa e, covardemente, permitiu que fosse votada a urgência num dia e, no outro, ocorresse a votação do projeto que prejudica tão firmemente os Investigadores de Polícia.
Às 11 horas desta quinta-feira (25), no auditório do Sinpol, reuniremos a Diretoria do Sindicato para deliberar sobre a estratégia a ser adotada a fim de que possamos corrigir os efeitos dessa traição. Os companheiros que quiserem participar da reunião serão bem vindos. Demonstre sua insatisfação com essa situação absurda Encaminhe mensagens para seus representantes e exija que sua opinião seja considerada.
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