sexta-feira, 29 de julho de 2011

RIO: Cada vez mais mistério sobre os R$ 15 mil roubados da gaveta do delegado

Reprodução do Extra online
Do Blog do Garotinho - Reprodução do Extra online

A delegada Martha Rocha deu ordem que ninguém na Polícia Civil pode falar sobre o caso do roubo dos R$ 15 mil, da gaveta do delegado Márcio Franco, afastado da direção do Departamento de Polícia Especializada. Ela por sua foge desesperada do assunto e se recusa a fazer qualquer comentário (vide reprodução abaixo). É estranho. Se fosse um simples furto de dinheiro, isso acontece em qualquer empresa, por que tanto mistério?

Não faço acusações sem provas. Vocês me conhecem, acuso e mostro provas e documentos. Mas vou lhes contar a história que circula nos bastidores do prédio da Polícia Civil, que vem ganhando força justamente pelo clima de mistério e pela proibição de Martha Rocha de que se faça comentários sobre o caso.

Dizem que não eram R$ 5 mil, nem R$ 15 mil. Fala-se num valor muito maior e dizem que seria um dinheiro que não era apenas de Márcio Franco, seria também de outros delegados. Segundo essa versão, o delegado registrou queixa do sumiço de um dinheiro que não tinha como comprovar a origem, como forma de prestar contas aos outros, a quem seria devido uma parte do dinheiro. E de onde seria esse dinheiro afinal? Até hoje, Márcio Franco não comprovou saque nenhum, como alegou, muito menos apresentou documento que justifique ter o dinheiro na gaveta.

Por uma questão de ética, por não ter provas, não vou revelar aqui, segundo os rumores que correm na Polícia Civil, qual seria a origem desse dinheiro. Até porque o delegado Márcio Franco pode ter negócios particulares com amigos delegados. Se for um negócio lícito não há nada demais. Mas o certo é que com todo esse mistério e com tanta preocupação da Chefe de Polícia, Martha Rocha em abafar o caso, começo a achar que os rumores que correm tem muita lógica.


Em tempo: A delegada Martha Rocha precisa tomar cuidado, lembrar dos erros do passado e ficar atenta ao que acontece à sua volta. Em 1993, ela era a Diretora de Polícia Especializada e seu chefe de gabinete e namorado na época, delegado Inaldo Santana foi flagrado e preso recebendo dinheiro da contravenção para ser distribuído a outros delegados. Ela não tem pulso firme e muita coisa errada está acontecendo à sua volta. Cuidado para não ser ludibriada e acabar sendo arrastada para nova confusão.

Reprodução do Extra online
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