Alunos de uma escola estadual de ensino médio em Fundão, na Grande Vitória, deram nota zero para o próprio colégio. Eles têm que estudar em salas improvisadas, com problemas na parte elétrica, no quadro e nas paredes. Segundo o Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes), um novo colégio será entregue no próximo mês.
Do lado de fora, também há uma série de problemas. Muro quebrado, grades enferrujadas, paredes só no reboco e jardim tomado pelo mato. Na escola Nair Miranda está difícil aprender. "As salas estão todas esburacadas, ventilador e quadro todos muito ruins", diz a estudante Carla do Nascimento, de 14 anos.
De acordo com alunos, quando chove o problema só aumenta. "A iluminação é péssima, o cheiro de mofo é grande, quando chove a gente tem que sair da sala porque alaga tudo", afirma a aluna Bruna Borges, de 17 anos.
Por incrível que pareça, a solução para a falta de estrutura da escola está bem ao lado dela. Um novo prédio e bem mais amplo, que fica na mesma rua que o colégio, é que vai abrigar os alunos. O problema é saber quando essa transferência poderá ser feita. A placa da obra mostra que ela custou pouco mais de 3 milhões e 600 mil reais e deveria ficar pronto em 390 dias.
Segundo alguns alunos a obra já deveria estar pronta há alguns anos. "A obra começou há 5 anos com o prazo de terminar em 2 anos. E até hoje não temos a conclusão da obra, que só vem se prorrogando e adiando", conta o estudante Adilson Cardoso, de 17 anos.
O diretor-geral do Iopes, Pedro Firme, afirmou que no próximo mês a nova escola deve ser entregue. "A primeira etapa das obras devem ser concluídas até o dia 31 de agosto", disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário