O pescador Wanderson Ribeiro Bento, 35 anos, vulgo Andrinho, foi assassinado na tarde de domingo. O crime aconteceu no bairro Céu Azul, próximo ao Pasto, em Piúma.
Informações policiais dão conta de que Andrinho possuía uma ficha extensa no universo da criminalidade, com várias passagens pela polícia por diversos delitos.
Recentemente, ele e sua mulher, a dona de casa, Eliana Maria Silva Alves, 30 anos, deixaram a cadeia. Ambos acusados de tráfico de drogas no bairro onde residiam. Wanderson foi alvejado por cinco tiros. Quatro atingiram seu tórax e um a cabeça, por trás, vazando pela boca. Ele foi socorrido por populares e pela companheira em um Fusca, que, no meio do trajeto, em frente ao Banestes, no centro de Piúma, começou a pegar fogo.
Desesperados, Eles retiraram o traficante baleado do veículo e o colocaram no chão, enquanto tentavam conter o pequeno incêndio no Fusca.
Foi ali que Wanderson deu o último suspiro, aos pés da companheira. Minutos depois, já que ninguém havia parado para prestar socorro - nem a polícia apareceu - o incêndio foi contido e Wanderson levado no mesmo veículo ao hospital Nossa Senhora da Conceição. Lá foi constatado que ele já estava morto.
Segundo informações extra-oficiais, Wanderson sempre quis o controle do morro Céu Azul, em Piúma, para comercializar drogas. Discípulo de um dos maiores traficantes da região, o Júnior Cabeção, Andrinho assumiu o comando assim que seu mestre foi preso. Tempos depois acabou saindo do morro, fugido, mas nunca desistiu de ser o líder.
Preso várias vezes, sempre que saia dava um jeitinho de retornar ao reduto que acabou deixando de vez na tarde de domingo.
Por Luciana Maximo - jornal Fato
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