Artistas do Espírito Santo montaram uma cooperativa para trabalhar em equipe. A ideia deu tão certo que agora os músicos espalham o som do estado pelo mundo. A música capixaba pode ser ouvida na Europa, no Japão e na internet.
Com ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Secretaria Estadual de Cultura, os artistas do Espírito Santo aliam sucesso com dinheiro no bolso.
Ao todo, 50 artistas fundaram a Unimus, a cooperativa de música do Espírito Santo. A entidade nasceu para solucionar um problema de quem toca nos bares de Vitória: a falta de nota fiscal.
O cantor Alexandre Lima é o presidente da cooperativa e explica como a entidade resolveu o problema. "Na realidade, nós somos uma empresa que representa aquele artista, naquele momento. Então o artista, o cooperado de uma forma geral, é dono dessa empresa. Ele tem o direito de utilizar a nota fiscal e a empresa como um todo", explica Lima.
A nota fiscal facilitou a contratação dos músicos em um bar que fica na região universitária de Vitória e tem shows todas as noites. "Com a nota fiscal a gente vai poder declarar no Imposto de Renda. Há muitas situações que vão facilitar nosso retorno, a qualidade do nosso financeiro, da organização contábil", diz o dono do bar, Ronie Petterson.
A cooperativa tenta, ainda, preencher a agenda dos músicos. A entidade criou um banco de dados com diversas oportunidades de trabalho. "Ali a gente troca informação. Por exemplo, se eu sei que vai ter um festival ou edital, eu coloco ali para os cooperados terem acesso àquela informação e poderem se inscrever, com apoio da cooperativa, obviamente", diz Lima.
Assita o vídeo da reportagem que mostra também que 50 artistas fundaram a Unimus, uma cooperativa de música. Ideia deu tão certo que músicos espalham o som do Estado pelo mundo.
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