quarta-feira, 30 de março de 2011

EMBAIXADORES PAULISTAS

Por Carlos Chagas

Devem precaver-se Aécio Neves e José Serra, presumindo-se que sejam candidatos a candidato às eleições presidenciais de 2014. Porque o terceiro pretendente tucano ao palácio do Planalto não perde tempo. 

Geraldo Alckmin inova administrativamente ao criar a figura de seus embaixadores especiais junto ao estado que governa. São trinta, espalhados por trinta regiões paulistas, cada uma reunindo uma determinado número de municípios. Como representantes pessoais do governador, dispõem de autoridade, poder e infra-estrutura necessários a dialogar com os prefeitos, examinar e atender suas pretensões, mobilizar secretários e prestar contas ao chefe. Verdadeiras embaixadas funcionam no estado, devidamente aparelhadas para agilizar a máquina administrativa e, em paralelo, sedimentar a liderança política de Alckmin.

Dentro de pouco tempo essa experiência poderá ampliar-se pelo país. Por que não embaixadores paulistas, mesmo informais, nas principais regiões do país e nos estados? A economia de São Paulo permite a extensão de sua influência ao Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, onde seriam celebrados acordos variados de financiamento, expansão industrial, de comércio, serviços e sucedâneos, bem como alianças políticas capazes de embasar a candidatura do governador.

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