segunda-feira, 20 de junho de 2011

RIO: PF apura sumiço de doações feitas à Polícia Rodoviária Federal

A Polícia Federal está investigando o sumiço de produtos apreendidos em ações de contrabando e sonegação, que foram doados pela Receita à Polícia Rodoviária Federal do Rio. A informação é da reportagem de Marco Antônio Martins publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

De acordo com o texto, pelo menos nove servidores da superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Rio são investigados pelo sumiço de 7.000 garrafas de azeite, mais de 10 mil malas, frasqueiras e mochilas, além de 22 chapas de mármore de Carrara, pneus, máquinas fotográficas, aparelhos de som, DVDs e CDs.

Documentos mostram a saída dos produtos dos depósitos federais e a entrada deles na PRF. A investigação, entretanto, já descobriu que as mercadorias nunca foram utilizadas pelos policiais rodoviários.
 
OUTRO LADO
O texto aponta que há pedidos de 400 metros quadrados de mármore de Carrara solicitados pelo inspetor Renato Regly Ferreira --na ocasião, um dos chefes da PRF, no Rio. Os inspetores Regly e Vinicius Leandro assinam as solicitações e recebimento das mercadorias.

Regly está preso em Bangu 8, acusado de corrupção, contrabando, prevaricação e tráfico de influência em outro processo da Justiça Federal. Ele diz ser inocente. Procurado, Jurandir Clemente, advogado de Vinícius Leandro, não ligou de volta.

Já o advogado do inspetor Carlos Hamilton Fernandes Pinheiro --que foi superintendente da corporação no período investigado--, Luis Gustavo Faria, tentou entrar em contato com seu cliente, mas ainda não se pronunciou

Folha de São Paulo

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