Foto: Reprodução TV Vitória |
O pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal deve ser o próximo passo na investigação que vai apurar os possíveis crimes cometidos pelo delegado Carlos César da Silva, detido no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Cariacica na manhã desta quarta-feira (15). Ele é acusado de associação ao tráfico de drogas, corrupção passiva, formação de quadrilha e peculato, que é o crime em que o funcionário público se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem de que tenha a posse em razão do cargo.
Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça foram a chave para o trabalho da corregedoria. Agora o objetivo da investigação é descobrir se a renda do delegado é suficiente para a compra de casas, apartamentos e terrenos em Guarapari, Presidente Kennedy e Linhares, conforme documentos que foram apreendidos na casa dele.
Carlos César da Silva é o 4º delegado preso no Espírito Santo em pouco mais de um mês. No dia 13 de maio, os delegados Márcio Braga e Luiz Neves, além de cinco policiais da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio, foram para a cadeia. Eles são acusados de extorsão, formação de quadrilha e tortura.
O pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal deve ser o próximo passo na investigação que vai (15). Ele é acusado de associação ao tráfico de drogas, corrupção passiva, formação de quadrilha e peculato, que é o crime em que o funcionário público se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem de que tenha a posse em razão do cargo. Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça foram a chave para o trabalho da corregedoria. Agora o objetivo da investigação é descobrir se a renda do delegado é suficiente para a compra de casas, apartamentos e terrenos em Guarapari, Presidente Kennedy e Linhares, conforme documentos que foram apreendidos na casa dele. Carlos César da Silva é o 4º delegado preso no Espírito Santo em pouco mais de um mês. No dia 13 de maio, os delegados Márcio Braga e Luiz Neves, além de cinco policiais da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio, foram para a cadeia. Eles são acusados de extorsão, formação de quadrilha e tortura.
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Na quinta-feira da semana passada, a delegada Tânia Brandão foi presa acusada de envolvimento com o tráfico de entorpecentes.
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Delegado Carlos César da Silva |
Prisão do delegado Uma escopeta, munição, duas garruchas, uma espingarda, uma pistola e dois revólveres calibre 38 foram apreendidos na casa do delegado Carlos César Silva em Linhares, no Norte do Estado, nesta quarta. O cumprimento do mandado de busca e apreensão foi feito por agentes do Núcleo de Repressão às Organizações e pela Corregedoria da Polícia Civil.
Carlos César Silva é plantonista no DPJ de Cariacica, onde foi preso. Os crimes teriam sido praticados durante a atuação dele na Delegacia de Conceição da Barra. Durante quatro meses de investigações, os corregedores descobriram que ele facilitava o furto de drogas e armas apreendidas que eram mantidas em locais de fácil acesso. O material era vendido e, em troca, o delegado recebia dinheiro dos integrantes da quadrilha, que estão presos.
O outro homem apontado como chefe da gangue também está atrás das grades. O advogado Young Alves Souto, de 29 anos, foi preso em março deste ano. Suspeito de matar um homem em Conceição da Barra e de traficar drogas, ele fugiu no dia 12 de março deste ano, mas foi recapturado em Cobilândia, Vila Velha, uma semana depois. Um sargento da PM foi preso suspeito de facilitar a fuga.
Segundo informou a Corregedoria da Polícia Civil, o delegado Carlos César da Silva é o último integrante da quadrilha a ser preso. Com 48 anos de idade, Carlos César Silva trabalhou na Polícia Civil de Minas Gerais até 1999, quando veio para o Espírito Santo, onde atuou também nas delegacias de Guarapari, João Neiva, Barra de São Francisco e Pinheiros.
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