sexta-feira, 20 de maio de 2011

" Espólio de um Déspota ": dois delegados, quatro investigadores e um escrivão atuavam como quadrilha, indica Corregedoria

Após ouvir todos os depoimentos relacionados ao inquérito sobre o suposto esquema de corrupção na Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio, a Corregedoria da Polícia Civil não tem mais dúvidas de que os dois delegados, quatro investigadores e um escrivão que atuavam naquela unidade atuavam como uma verdadeira quadrilha especializada em coação, extorsão, roubo e, nos casos mais graves, agressões e torturas.

Nesta quinta-feira (18), foram ouvidas as duas últimas testemunhas do caso. O primeiro depoimento, prestado pela investigadora que trabalha na recepção da Delegacia Patrimonial, trouxe um dado, no mínimo, curioso: horas antes de ser preso por tentativa de suborno, o denunciante Jonilson Ferreira Rodrigues esteve em reunião, por cerca de 20 minutos, com o delegado Luiz Neves - preso desde o último dia 13.

Haveria, também, indícios de vazamento de informação sobre as investigações diretamente para a Delegacia Patrimonial. Isso explicaria, segundo fontes da Polícia Civil, o fato de não ter sido colhida nenhuma prova material durante a diligência realizada naquela unidade.


Leia mais em Vazamento de informação pode explicar o fato de não ter sido colhida nenhuma prova material nas instalações da delegacia.

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