sexta-feira, 20 de maio de 2011

" Espólio de um Déspota " : Delegado preso teria informantes e escutas ilegais para escolher vítimas, aponta a investigação

Márcio Braga seria o chefe do esquema na
Delegacia Patrimonial, afirma a Corregedoria.
foto: Bernardo Coutinho.
As investigações sobre a suposta prática de extorsão, roubo, abuso de autoridade e até mesmo torturas feitas por ex-integrantes da Divisão de Crimes contra o Patrimônio apontam para um novo detalhe: a rede, que seria comandada pelo delegado Márcio Braga, contaria com informantes em outras repartições policiais.
A Corregedoria da Polícia Civil deve concluir o inquérito até a próxima terça-feira (24), mas segundo uma fonte ligada à investigação, há indícios suficientes para sustentar a tese. O esquema partiria, inicialmente, de informações dadas aos policiais da Patrimonial, identificando pessoas que já tinham alguma pendência criminal.
O passo seguinte, de acordo com a linha de raciocínio defendida, viria da interceptação ilegal de telefonemas dessas pessoas. O objetivo seria identificar relações pessoais, rotas percorridas e, nos casos de pessoas ligadas à compra ou venda de entorpecentes, saber quais eram esses produtos e como apreendê-los como objeto para chantagem.

Leia mais em Até esta sexta-feira (20), 18 pessoas já haviam formalizado queixa contra o delegado Márcio Braga.

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